Segundo os críticos, o adoçante artificial aspartame pode causar problemas como dores de cabeça, visão turva, depressão, convulsões, defeitos de nascimento, tumores cerebrais e até mesmo câncer. O aspartame é um produto químico sintético 200 vezes mais doce do que o açúcar, que contém poucas calorias.
No mês passado, a Pepsi anunciou que não usaria mais o adoçante em bebidas dietéticas nos EUA. Eles insistem que a decisão não foi tomada por motivos de saúde e que o aspartame ainda vai ser utilizado em bebidas na Grã-Bretanha e em outros países da Europa. Marcas como a Diet Coke e Fanta Laranja também utilizam a substância.
Originalmente provada em 1974 nos EUA, essa linha de adoçante foi retirada de circulação dois anos mais tarde depois que os reguladores descobriram uma série de complicações de segurança. Na época, centros dos Estados Unidos para Controle e Prevenção de Doenças receberam denúncias de consumidores que relataram sentir dores de cabeça e alterações de humor.
O mais antigo adoçante artificial é o sacarina, descoberto em 1879 e 400 vezes mais doce do que o açúcar. Ele chegou as ser proibido no Canadá em 1977, após alegações de que causou câncer de bexiga em ratos.
O que os críticos dizem?
Centenas de estudos científicos de aspartame foram realizados, a maioria sugerindo que não há risco, mas alguns levantam sérias preocupações.
Um dos estudos mais influentes sobre o aspartame foi publicado pela Fundação Ramazzini, em Bolonha na Itália, em 2005. Ele sugeriu que os ratos com doses do adoçante dadas em níveis semelhantes aos seres humanos estavam em maior risco de desenvolver câncer.
Em 2010, um projecto financiado pela União Europeia sugeriu que as mulheres grávidas que consumiam aspartame em refrigerantes tiveram até um 78 por cento maior risco de parto prematuro. Erik Millstone, professor de ciência política na Universidade de Sussex e um crítico ferrenho do aspartame, diz que há uma abundância de evidências anedóticas e pesquisas científicas de boa qualidade levantando preocupações de segurança. Ele acredita que entre 5 a 10 por cento das pessoas que consomem aspartame sofrem efeitos colaterais.
"A evidência mais comumente relatada é neurológica - dores de cabeça, visão turva e, em alguns casos graves, convulsões", ele diz.
"Eu não acho que ele nunca deveria ter sido aprovado em primeiro lugar, e agora há evidências mais do que suficiente para proibi-lo.'
No Brasil, além do Aspartame, é muito utilizado o Ciclamato de Sódio, que foi proibido em vários países devido a preocupações com a saúde. Estudos mostraram que o ciclamato produz a Ciclo-hexilamina, composto tóxico em animais. Outro estudo em 1969 mostrou que o ciclamato aumentava a chance de câncer de bexiga em ratos. Outro estudo ainda mostrava casos de atrofia testicular em ratos. Em 1969 o FDA baniu a venda do ciclamato nos Estados Unidos. Veja o post "O Perigo dos Adoçantes: Ciclamato de Sódio (Sucaryl, Assugrim)".
Fonte: forum.noticiasnaturais.com/