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Pr Marcos Feliciano e Silvio Santos defendem jornalista Rachel Sheherazade

 
 
Silvio Santos
Fomos informados que uma reunião ocorrida dia 07/04/14 na central do SBT foi decisiva para a permanência da jornalista Rachel Sheherazade. Ameaçado pelo governo de ter as verbas publicitárias suspendidas por pregar apologia ao crime a emissora de Silvio Santos ficou entre a cruz e a espada.

Pressionado por comissões parlamentares e pela ameaça de perder mais de R$ 150 milhões em verbas publicitárias governamentais, o SBT decidiu retirar --ao menos temporariamente-- a âncora e comentarista Rachel Sheherazade do ar

Rachel ficou na berlinda em fevereiro, quando justificou a ação de uma milícia no Rio que acorrentou um suposto infrator a um poste. Embora boa parte dos comentários tenham sido favoráveis à jornalista, a opinião caiu pessimamente entre grupos de direitos humanos.

Tudo caminhava para o desligamento da jornalista quando Silvio Santos tomou a palavra e disse: “A qualquer momento estou partindo, mas esse pecado de frouxidão não levarei comigo. Ela fica e vai continuar falando o que pensa”. Para Silvio Santos a TV existe para o povo e não para o o governo. O governo apenas justifica o que faz para o povo através de suas publicidades e não pode usar isso como chantagem para forçar emissoras moldarem nos seus ideais.

A âncora voltará as funções no dia 14/04/14 conforme aviso dado a imprensa pela emissora. Não se sabe ao certo como vai reagir a oposição petista. Teria Silvia Santos tomado a decisão ideal para o bem da emissora? Somente o próximo capítulo poderá responder.

Pr Marcos Feliciano

O pastor e deputado federal Marco Feliciano (PSC-SP) defendeu em pronunciamento da Câmara nesta quinta-feira (6) a jornalista e apresentadora Rachel Sheherazade, do SBT, por conta de seus comentários em defesa do grupo que prendeu um adolescente nu a um poste com uma trava de bicicleta no pescoço. “Ela apenas demonstrou compreensão pela atitude de pessoas ordeiras e de bem, que apenas extravasaram um sentimento que tem tomado grande parte da sociedade, já que autoridades legislativas não se preocupam em apresentar leis que realmente intimidem quem envereda para o crime, mas ao contrário, tentar atacar quem se indigna numa odiosa inversão de valores”, disse em discurso.


O parlamentar se referia às declarações de Sheherazade feitas no jornal SBT Brasil, quando a âncora defendeu a ação dos “justiceiros” contra o suposto assaltante. “O marginalzinho amarrado ao poste era tão inocente que, ao invés de prestar queixa contra seus agressores, preferiu fugir antes que ele mesmo acabasse preso”, disse. “O contra-ataque aos bandidos é o que chamo de legítima defesa coletiva de uma sociedade sem Estado contra um estado de violência sem limite. E, aos defensores dos Direitos Humanos, que se apiedaram do marginalzinho preso ao poste, eu lanço uma campanha: faça um favor ao Brasil, adote um bandido”, completou.


O discurso de Feliciano tinha como alvo o deputado federal Ivan Valente (PSOL-SP), que anunciou na Casa a disposição de seu partido em formalizar no Ministério Público uma representação contra o SBT em função do comentário da jornalista. “A jornalista e o SBT fizeram incitação ao crime, à tortura e ao linchamento”, afirmou o líder do Psol. “Essa jornalista simplesmente disse que tem razão os vingadores que fizeram justiça com as próprias mãos, em torturar, porque a polícia para ela está desmoralizada, a Justiça não opera e é necessário voltar ao velho Oeste e fazer justiça com as próprias mãos”, completou.


“Se sua Excelência está tão preocupado com o horário apropriado para exibição de matérias jornalísticas que não venham a constranger o público, espero a mesma atitude desse senhor em relação à programação das emissoras onde se vê cenas fortes de sexo na novela das seis, programas com cenas de violência em tempo real todos os dias em qualquer horário”, disse Feliciano, referindo-se a Valente. “Até hoje não vi nenhum comentário do nobre colega em relação aos atos praticados por membros de seu partido no Rio de Janeiro, fartamente noticiados pela imprensa em horário impróprio para menores. Isso não configura apologia ao crime e sim se trata do próprio crime, o que a meu ver é bem mais grave”, atacou Feliciano. “O que me espanta é comprovar o velho adágio que diz que cabelo branco não é sinal de idoneidade, pois, certas qualidades de pessoas também envelhecem”, ironizou ainda o deputado.


Na edição de ontem (6) do SBT Brasil, a apresentadora se justificou, após a repercussão negativa de seu comentário. “Sou do lado do bem. Jamais defenderia a violência. O que fiz não foi defender a atitude dos justiceiros. Defendi o direito do cidadão de se defender. Não se pode confundir o direito de se defender com a barbárie, a violência pela violência”, disse. Antes, o SBT havia comunicado por meio de seu porta-voz que “a emissora respeita a liberdade de expressão de seus comentaristas, porém ressalta que a opinião é da mesma, e não do SBT”.


                                                                                             Fonte: http://gospelrevista.blogspot.com.br/
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